
A Penso Tecnologia destaca que a soberania de dados deixou de ser um conceito acadêmico para se tornar um tema estratégico, essencial para a resiliência corporativa. Segundo Erik de Lopes Morais, COO da empresa, depender exclusivamente de grandes provedores globais expõe organizações a riscos de sanções internacionais e decisões políticas que podem interromper serviços críticos, mesmo quando em conformidade com a LGPD no Brasil. Ele cita como exemplo o bloqueio de ambientes em nuvem de uma gigante indiana de petróleo, que resultou em prejuízos e perda de confiança.
Além da vulnerabilidade a legislações estrangeiras, como o Cloud Act, o E-Evidence europeu e a Lei Magnitsky, Morais reforça que a LGPD, embora necessária, não é suficiente para garantir a continuidade operacional em cenários de crise. Para mitigar esses riscos, a Penso recomenda que empresas adotem arquiteturas híbridas, combinando nuvem privada nacional, soluções locais e ferramentas avançadas de backup e recuperação de desastres, de modo a reduzir dependências externas e assegurar maior independência tecnológica.
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