O Tribunal de Contas da União (TCU) incluiu, pela primeira vez, a exposição a ciberataques na sua Lista de Itens de Alto Risco. O documento traz um alerta importante para o governo em todos âmbitos da administração pública, que precisa se preparar com urgência diante do crescimento das ameaças digitais.
Segundo o TCU, o Brasil ainda não possui coordenação centralizada, estrutura de governança ou estratégias integradas para prevenir ou reagir a incidentes de segurança cibernética. Isso deixa todo o setor público — em especial prefeituras e governos estaduais — exposto a interrupções, perdas de dados e até paralisações de serviços essenciais à população.
Principais Pontos de Vulnerabilidade no Setor Público
O Relatório de Controle Externo de 2024 destacou que a ausência de diretrizes consolidadas, investimentos recorrentes e cultura de segurança nas esferas de governo contribui para um cenário preocupante. Entre os principais riscos estão:
- Falta de autoridade central de cibersegurança com poder normativo e operacional;
- Baixa maturidade na gestão de riscos digitais nas administrações públicas;
- Ausência de inventário de ativos críticos, dificultando a priorização da proteção;
- Falta de integração entre União, estados e municípios no combate aos ataques;
- Adoção limitada de boas práticas internacionais (como OTAN e União Europeia).
Além disso, a qualidade dos dados e a falta de políticas adequadas de governança da informação comprometem a transparência e aumentam o risco de fraudes e má gestão.
Riscos Reais: Ataques, Sequestro de Dados e Paralisações
A fragilidade institucional coloca governos como alvos preferenciais de grupos de cibercriminosos internacionais, que operam com infraestrutura sofisticada e modelos como Ransomware como Serviço. Isso pode levar a:
- Interrupção de sistemas essenciais (saúde, educação, arrecadação);
- Sequestro de dados e exigência de resgate financeiro;
- Exposição jurídica por violação da LGPD;
- Perda de confiança da população.
Disaster Recovery: Peça-Chave para manter Serviços Públicos Funcionando
Muitos órgãos públicos ainda apostam apenas em backups. Mas, para garantir continuidade de serviços, é preciso ter um plano de Disaster Recovery (DR) completo — que envolve não só a cópia de dados, mas também a capacidade de recuperação de sistemas e operações com rapidez, segurança e validação constante.
Um plano moderno inclui:
- Backups imutáveis (protegidos contra ransomware);
- Recuperação granular de arquivos e sistemas;
- Ambientes de contingência com testes periódicos;
- Integração com Planos de Continuidade de Negócios (PCN).
Como a Penso Apoia Governos na Proteção Digital
A Penso oferece soluções sob medida para órgãos públicos que desejam fortalecer sua infraestrutura digital e proteger suas operações. Somos a primeira parceira certificada da Veeam no Brasil e, em 2024, fomos reconhecidos como a provedora de maior impacto da América Latina – Impact VCSP Partner of the Year, reforçando nosso compromisso com excelência técnica e visão de futuro.
Com o amplo reconhecimento internacional e a parceria Veeam, oferecemos:
- DRaaS (Disaster Recovery como Serviço) com cloud dedicada;
- Backups imutáveis e replicação geográfica;
- Testes semestrais com relatórios validados;
- Monitoramento proativo e suporte especializado.
Nossa abordagem se baseia em 4 pilares:
- Consultoria especializada (RA, BIA, PCN, LGPD e normas ISO);
- Infraestrutura segura de alta performance;
- Validação contínua e pronta para auditorias;
- Equipe brasileira certificada e experiente.
Segurança Digital: Responsabilidade de Todos os Entes Federativos
A inclusão do tema na Lista de Alto Risco do TCU é um chamado direto aos gestores públicos. A hora de agir é agora. Com tecnologia, planejamento e apoio especializado, estados e municípios podem proteger seus dados, suas operações e — principalmente — a continuidade dos serviços prestados à população.
Entre em contato conosco e saiba como a Penso pode ajudar sua administração pública a enfrentar os desafios da segurança digital com confiança e estrutura.
Referências: