Ainda existe uma visão um pouco turva para a maioria das pessoas quando o assunto é cloud computing e servidor dedicado, pois muitos acham que são a mesma coisa, ou seja, servidores contratados para hospedar aplicações fora da empresa. Por isso, recomendamos a leitura deste artigo para entender bem a definição entre os modelos disponíveis no mercado.
Antes de ir para o assunto principal do post, gostaríamos de esclarecer as definições dos critérios que utilizaremos para diferenciar cloud computing de servidor dedicado:
- Escalabilidade: Facilidade de escalar (aumentar) recursos como memória, CPU, espaço em disco e afins.
- Replicação e recuperação: Facilidade para restabelecer backups e snap shots.
- Desempenho: Desempenho das aplicações de acordo com memória, CPU, espaço em disco etc.
- Disponibilidade: Tempo de disponibilidade dos serviços para os usuários.
Diferenças entre cloud computing e servidor dedicado
Critério | Cloud computing | Servidor dedicado |
Escalabilidade | Escala vertical: Instâncias de cloud rodam em grandes grupos de recursos computacionais, e isso faz com que o aumento de recursos de computação, entre outros recursos de hardware, seja quase instantâneo e com uma simples reinicialização. Escala horizontal: Refere-se à múltiplas instâncias dentro da mesma configuração de nuvem que atendem grandes grupos de usuários em várias localizações. Normalmente, é feito utilizando balanceamento e clusterização. | Escala vertical: Servidores dedicados funcionam com especificações de hardware pré-definidas. Para escalar esses recursos, é necessário um tempo com o sistema fora de funcionamento. Até mesmo para reduzir recursos, esse tempo de indisponibilidade é necessário. Escala horizontal: É similar ao cloud computing – também demanda balanceamento e clusterização – podendo oferecer mais complexidade para configurações e migração de dados. |
Replicação e recuperação | Leva pouco tempo para recuperar a partir de um backup ou snapshot da mesma instância. Várias instâncias podem ser criadas para garantir alta disponibilidade, em curto prazo, sem afetar a instância principal. | O sistema operacional e outras aplicações precisam ser reinstaladas e restauradas. A replicação consome tempo durante a instalação e migração dos dados e aplicações. |
Desempenho | Utilizando os mesmos recursos e hardware, um servidor em nuvem pode apresentar latência no tráfego de dados (I/O). O alto uso de banco de dados pode apresentar queda no desempenho. O ideal, neste caso, é que a contratação de recursos acompanhe o crescimento no consumo para que o desempenho seja mantido. | O consumo intenso por bancos de dados e aplicações, que demanda muito do hardware, pode apresentar desempenho superior em servidores dedicados. |
Disponibilidade | A cloud computing é muito superior ao servidor dedicado em termos de disponibilidade e replicação. Como o grupo de recursos é grande, e as replicações de snap shots são rápidas, a nuvem é a melhor solução para aplicações que demandam alta disponibilidade. | Ter um único nó pode ser uma falha desastrosa em um servidor dedicado. Neste caso, é necessário agregar soluções mais caras, como balanceamento de carga e clusterização para obter maior disponibilidade. |
Custo | A cobrança dos serviços é flexível e flutua de acordo com o consumo e aumento/redução de recursos. Como a replicação também apresenta menor custo, faz com que a solução seja a mais acessível e estável. | O custo do hardware é alto e uniforme, o que pode fazer com que a empresa pague mais por recursos ociosos. |
Conclusão: são soluções para atender diferentes necessidades e diferentes momentos das empresas, podendo a cloud computing ser mais adequada, por exemplo, para hospedar uma aplicação mais crítica graças à sua alta disponibilidade. Independentemente da escolha da sua empresa, a Penso é uma empresa com competência e histórico de cases em ambas as soluções, podendo auxiliar a sua empresa a tomar a melhor decisão, bem como executar e manter o seu projeto.