Como falamos no primeiro post desta série, é essencial que a empresa estabeleça um backup centralizado e estenda a mesma segurança da matriz para as filiais e unidades, pois a decentralização pode acarretar em alguns desafios para a TI que podem tornar-se sérios problemas ao longo do tempo.
Gerenciar dezenas, as vezes centenas, de rotinas de backup em diversas localidades demanda muito tempo e energia, fazendo com que as empresas desperdicem recursos (sejam humanos ou tecnológicos) ou acabem tendo um sistema de backup não confiável, colocando a segurança das informações em risco.
Implementar um sistema de backup de diversas localidades é diferente de soluções de backup de um datacenter ou CPD centralizado. Demonstraremos quais são as dificuldades e quais soluções podem ser adotadas para garantir a integridade dos dados neste tipo de ambiente.
Dificuldades, desafios e problemas
– Descentralização dos dados
Os dados estão descentralizados e PONTO. Seja por um planejamento estratégico ou pela natureza da operação (uma rede de supermercados, por exemplo) a TI deve adaptar-se e conseguir garantir a segurança dos dados em diversas localidades.
Mesmo em casos em que os sistemas são centralizados, quase sempre existem dados armazenados localmente nas filiais.
Lembre-se: O dado de uma filial é tão importante como os dados da matriz.
– Soluções diferentes em cada localidade
É comum encontramos soluções diferentes pra cada uma das localidades, fazendo com que a TI tenha que gerenciar diversas tecnologias. Isso dificulta o treinamento da equipe e principalmente compromete o sistema de gerência e monitoramento dos backups.
– Descentralização dos relatórios e gestão
A TI não tem condição de gerenciar diversos sistemas, ambientes e rotinas de backup. Mesmo designando uma pessoa ou equipe para essa tarefa, a complexidade de gerenciar diversos sistemas diminui consideravelmente o índice de sucesso das rotinas de backup e consequentemente da recuperação dos dados.
– Quem cuida do backup localmente?
As unidades, ou filiais, normalmente não possuem uma pessoa de TI, fazendo com que a troca de fitas, ou a manutenção do backup, seja de responsabilidade de um colaborador comum, que por não entender a importância do sistema de backup, negligencia as trocas de fitas, colocando os dados da empresa em risco.
– Alto custo de implementação
Cada unidade tem que possuir um sistema de backup próprio, com drives de fita, software e diversas fitas. Se multiplicarmos pelo numero de filiais, chegamos a um altíssimo custo de implementação.
– Risco das fitas de backup
Normalmente as unidades também não possuem um lugar seguro para o armazenamento das fitas, deixando os dados em risco em casos de desastre como incêndio, roubo ou alagamento.
Continue acompanhando o blog para ler o artigo que finaliza a série e elenca uma série de boas práticas recomendadas pelos especialistas de backup na nuvem da Penso.